herfstvakantie (ferias do outono)

as ferias de outono terminaram. pela primeira vez um parque de ferias, ou como eles chamam “vakantie park”. aqui existem as centenas, coisa do inicio dos anos setenta e que ja teve os melhores dias. normalmente os bungalows sao desdatados e as actividades em volta de ir as lagrimas. um parque falido em 2004 deu lugar a hof van saksen, um empreendimento ano agora e como deve ser…

eu sou sensivel as estas coisas, como um designer de interiores famoso, cinco restaurantes trendy, piscina aquecida com escorregas exteriores (porque ja faz 13 graus de dia e 8 de noite), parque de bolas, academia de ecologia e de pintura para os miudos, supermercado, aluguer de bicicletas, sauna, spa, fitness, bilhetes gratis para museus e para o jardim zoologico com jardim de borboletas, dinaussaros e tubaroes, fogueira e cantorias no lago artificial a derreter marshmallow… eu sei la….







ainda recebemos a visita dos avos, visitamos um museu com casas tipicas da regiao e comemos panquecas.

normalmente nao fazemos ferias de hotel, mas estas foram quase…

um descanso!

as nossas fotos. as fotos dos outros.

entretanto estou aqui a bater os dentes. o meu pai telefonou a dizer que ja chegou a lisboa com 26 graus. tao perto e tao longe.

days with my father

o meu pai chega amanha para as ferias do outono. pausamos uma semana e vamos para drenthe.

o meu pai educou-me desde os meus seis anos. foi pai e mae. e o meu tudo e tudo o que lhe retribuo e pouco. nao falo aqui muito dele porque e a razao deste blog e seria falar-lhe directamente ao ouvido o que as vezes e dificil.

aqui a mais bonita relacao entre um pai e um filho. onde as palavras perdem o sentido e ficam essencialmente as imagens.

um dia gostava de homenagea-lo tambem. de lhe dizer que pode ter orgulho, que fez um bom trabalho, que o amo.



foto: Phillip Toledano

in de ochtend (de manha)

por dia caminho 20 minutos, 10 para la, 10 para ca, entre o automovel e o local de trabalho (deixei definitivamente o comboio).

passo debaixo do viaduto de comboio, pista de bicicletas, olho para os candeeiros de design (talvez moooi ou flos) nas casas do bairro novo a esquerda, fascinante olhar para a casa dos outros. paro no cruzamento em frente ao toko (as bicicletas nunca param para me deixar atravessar), na ponte de entrada para a cidade antiga olho para o cemiterio judeu, nunca vejo flores, as lapides estao gastas e a estrela de david mal se distingue, alguns textos dizem ser ainda em portugues, vem familiares aqui? depois o momento de decisao, ir em frente ou pelo parque, o caminho pelo parque mais curto mas cheio de caes. tenho medo de caes, no estacionamento sempre esta carrinha pao de forma verde, um dia quero uma assim forrada a papel! mais casas e o passadico que liga os dois edificios do que foi casa pastoral e teatro e onde hoje os projectos caem do tecto.

acht (oito)

aqui

in het bos (no bosque)

porque ja e outono, embora la no rectangulo mais a sul, (como dizia a pb... saudades...) ainda faca calor e se ande de sandalias.

por aqui nao! os casacos de inverno ja estrearam e as galochas tambem, sim... porque mesmo com chuva sai-se de casa, chapinha-se, ficamos com lama quase ate aos joelhos e apanhamos folhas, ouricos de castanha, pinhas... eu sei la... tudo para enfeitar a mesa de 'outono' e acompanhar o esquilo feito na escola. e outono portanto!

amsterdam

ontem andei de comboio. fui a encontro desinteressante num dos edificios mais bonitos de amsterdam, beurs van berlage. berlage e para amsterdam o que haussmann e para paris.

ja me tinha esquecido do que e andar de comboio e do desconforto da cidade depois de quase cinco anos desventrada a custa da linha do metro norte-sul.

valeu pelo dia semi-livre, o edificio e visita guiada, o barulho do electrico, as 30 paginas lidas no comboio, o outono e a chuva…