woensdag 7 februari 2007

sim

uns a quererem andar para a frente, outros a ver se andam para tras! a formacao do gabinete balkenende IV (que nem rocky) foi oficialmente conhecida. uma coligacao estranha, CDA (tipo psd, denominados de cristao-democratas), PvdA (o ps) e com o partido de esquerda SP a saltar dadas as imcompatibilidades entra a christieunie???? (nem e preciso traduzir...) a tocarem em questoes certas como a eutanasia, o casamento entre homossexuais e o aborto. o impensavel nao acontece, mas incrivel sao as concessoes que os partidos fazem para se manterem num governo sem maioria. para agradar a gregos e troianos, introducao de um periodo de cinco dias antes de fazer um aborto, milhares para o estimulo da adopcao, creches gratuitas e nao se mexe nos beneficios fiscais dos juros hipotecarios.

aonde e que estao as dolle minas deste pais, o tal segundo movimento feminista?

em 98 votei ‘sim’. e se tivesse comprado o bilhete de aviao a tempo e dois filhos depois voltaria a votar com a mesma conviccao o ‘sim’. sinto-me pequenina de nao poder ajudar.

o que vale e que alguns voam voam ate lisboa.

5 opmerkingen:

  1. Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

    Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

    A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
    O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
    Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

    1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

    2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

    3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

    4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


    (*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confinaça e de ajuda) com a unidade de saúde].

    Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

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  2. obrigada pelo comentario, pena so que seja anonimo.

    venham-me la com esses numeros. desde 98 aonde e que estao as politicas estruturadas de planeamento familiar? o que se fez para minorar o aborto clandestino?

    e quanto a mim a despenalizacao do aborto nao visa a diminuicao do mesmo, essa uma falsa questao e argumento do nao.

    eu acho que nunca seria capaz de abortar, mas a favor da despenalizacao da lei, pela dignidade da mulher.

    ficar como esta e que nao. que se faca como neste pais, onde o consumo de drogas leves e despenalizado e as tais campanhas em escolas acontecem. nao se vem arrumadores nem toxico dependentes a deambular nas ruas. onde o aborto e despenalizado, mas a taxa de aborto inferior a dos estados unidos em termos relativos e nao absolutos como e obvio, e onde a taxa de aborto uma das mais baixas da europa. isto porque ha numeros e monitorizacao, tambem instituicoes pro vida, apoio a gravidas, apoio a maes adolescenets, apoio a mulheres que abortaram ,apoio a tudo, liberdade de escolha, respeito pelo proximo!

    e em portugal? continuamos a tapar o sol com a peneira e a fazer politica de avestruz.

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  3. ahhh... e quanto aos 810 euros. esta a partir do principio que ha tantos abortos como nascimento de bebes em portugal. falso!

    eu nao sou muito boa a matematica, mas facamos as contas de outra forma. digamos que por cada 100 nascimentos haja um aborto. ora 810 euros a dividir por 100 sao 8,1 euros por gravida, senao o estado fica a perder.

    acha logico o que diz?

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  4. Sonia, vinha só aqui dizer-te uma coisa e acabei por ler aqui a opinião do sr anónimo. Eu vou votar SIM!
    Agora vou dizer outra coisa. Isto dos incentivos financeiros foi A MAIOR BARBARIDADE que ouvi dizer em toda a discussão que envolve o referendo. O amor de uma mãe não se compra!!! A disponibilidade para educar bem, a atenção, a protecção e o carinho, não há 810 nem 8100000000 euros que comprem! Quando uma mulher assume não ser capaz (pelas razões que são só dela) de ser mãe, num determinado momento da sua vida, ela deve ser apoiada e não penalizada!
    Se o sr anónimo tivesse um útero talvez pudesse imaginar o que é ter um filho na barriga durante nove meses sem querer, acordar de madrugada e ouvir um choro que não se consegue decifrar sem querer, mudar fraldas sem querer, educar sem querer, sustentar sem querer. Para mim, isso sim, é crime. É um atentado aos direitos humanos, é uma violência para as mulheres e para todas as crianças que têm o direito de ser desejadas, amadas e educadas.
    Eu chamo-me Natacha Santos, dou a cara pelo sim e também sou pela vida!

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